domingo, 14 de agosto de 2011

Indios carijós - canibais



O nome carijó, do tupy-guarani “Caraí-yóc”, cara pálida, pele clara, nome dado a alguns descendentes ocasionais de acasalamentos de índias com europeus, denominação que se estendeu depois a toda a nação.
Eram hospitaleiros, agradáveis, viviam organizados em aldeias de até sessenta a oitenta casas de pau a pique, desde a Cananéia até o Rio Grande.
Viviam da caça e da pesca, além de pequena agricultura, esta, de responsabilidade das mulheres. Teciam redes e cestos e produziam instrumentos musicais de sopro e percussão.
Aldeias inteira eram devastadas, velhos, mulheres e crianças mortos com requintes de crueldade, cadáveres sem conta espalhados ao relento, guerreiros altivos feitos escravos, para nunca mais voltarem à sua querida Embiaçá.

Expedições sucessivas de apresamento, invadiam o território carijó, numa matança sem fim, num escravismo sem fim.
Curiosamente, o próprio carijó com seus caciques corrompidos pelo branco, foi o maior auxiliar do escravista, no apresamento dos índios e chegou ao extremo de caçar seus próprios irmãos, para vendê-los como escravos para as fazendas de São Vicente , em troca de ferramentas por elas oferecidas.


indios Carijós sendo levados para São Paulo


As ‘entradas’ eram expedições precursoras das ‘bandeiras’ e geralmente tinham o patrocínio da Coroa. A primeira ‘entrada’ que se tem registro foi realizada entre o final de 1503 e começo de 1504. Américo Vespúcio acompanhado de 30 homens partiu de Cabo Frio e penetrou cerca de 40 léguas para o interior.
Em 1531, Pêro Lobo com uma expedição de 80 homens, saiu de Cananéia e penetrou pelos sertões em busca de ouro. Ninguém retornou e certamente foram mortos pelos índios Carijós.





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