domingo, 14 de agosto de 2011

Figueira Centenária

A Figueira Centenária  de Cananéia, fica localizada próximo ao Ceagesp, no Centro Histórico da cidade.





Dentro do tronco da figueira há uma pedra em forma de pirâmide, a mesma inacessível fica alojada no centro  do tronco da árvore. Ninguém sabe ao certo como a árvore foi nascer em cima desta pedra, mas o que todo mundo ouve 
é que um tal pássaro ingeriu a semente de figueira e pousou em cima da rocha, logo digerindo a semente e a mesma brotou, com a ajuda do sol, da chuva e do excelente clima de Cananéia.

Praça Martim Afonso de Souza em Cananéia

Obelisco e canhões, foram deixados pelos ingleses aproximadamente 20 canhões no pontal da Trincheira. Os canhões foram rolando para o fundo do mar, na proporção que ia desmoronando o barranco de blocos de piçarra, comido ou tragado pelo mar, e somente quatro dos canhões foram trazidos com muito custo da Trincheira para a cidade no ano de 1990.
Dois canhões foram levados para a Praça Martim Afonso de Souza e estão expostos em base de cimento ao lado do Obelisco desde Agosto de 1931, quando Cananéia comemorava com festividades a passagem dos seus quatro centenários de fundação.
O terceiro canhão foi levado para o alto do Morro São João e explodiu quando tentavam fazê-lo funcionar. O último canhão foi levado para a cidade de Iguape.



Canhões E Monumento Na Praça Central - Cananéia SP

Marca da Coroa Real no Canhão
Marca da Coroa Real Brasileira no Canhão



Canhão 
Canhão


Data do canhão
Data do Canhão-20-3-15


Homenagem a bandeira de Pero Lobo
Homenagem a Bandeira de Pero Lobo

Homenagem ao Dr. Antonio Paulino de Almeida
Homenagem ao Dr.Antônio Paulino de Almeida

Homenagem a Martim Afonso de Souza
Homenagem a Martim Afonso de Souza







Indios carijós - canibais



O nome carijó, do tupy-guarani “Caraí-yóc”, cara pálida, pele clara, nome dado a alguns descendentes ocasionais de acasalamentos de índias com europeus, denominação que se estendeu depois a toda a nação.
Eram hospitaleiros, agradáveis, viviam organizados em aldeias de até sessenta a oitenta casas de pau a pique, desde a Cananéia até o Rio Grande.
Viviam da caça e da pesca, além de pequena agricultura, esta, de responsabilidade das mulheres. Teciam redes e cestos e produziam instrumentos musicais de sopro e percussão.
Aldeias inteira eram devastadas, velhos, mulheres e crianças mortos com requintes de crueldade, cadáveres sem conta espalhados ao relento, guerreiros altivos feitos escravos, para nunca mais voltarem à sua querida Embiaçá.

Expedições sucessivas de apresamento, invadiam o território carijó, numa matança sem fim, num escravismo sem fim.
Curiosamente, o próprio carijó com seus caciques corrompidos pelo branco, foi o maior auxiliar do escravista, no apresamento dos índios e chegou ao extremo de caçar seus próprios irmãos, para vendê-los como escravos para as fazendas de São Vicente , em troca de ferramentas por elas oferecidas.


indios Carijós sendo levados para São Paulo


As ‘entradas’ eram expedições precursoras das ‘bandeiras’ e geralmente tinham o patrocínio da Coroa. A primeira ‘entrada’ que se tem registro foi realizada entre o final de 1503 e começo de 1504. Américo Vespúcio acompanhado de 30 homens partiu de Cabo Frio e penetrou cerca de 40 léguas para o interior.
Em 1531, Pêro Lobo com uma expedição de 80 homens, saiu de Cananéia e penetrou pelos sertões em busca de ouro. Ninguém retornou e certamente foram mortos pelos índios Carijós.





Estudo identifica sítios arqueológicos submersos do baixo Vale do Ribeira

Vapor Conde D`Áquila 


Tratava-se de um navio de propulsão mista, a vapor e vela, que fazia a viagem entre o Rio de Janeiro e Florianópolis, com algumas escalas, entre elas Iguape e Cananéia, a serviço do Império do Brasil. Rambelli conseguiu localizar a embarcação depois de estudar os registros históricos sobre ela. "Em um documento de 1858, um viajante conta que, ao passar pela região de Cananéia, viu afundar os últimos mastros de uma embarcação a vapor que pegou fogo naquele ponto", conta.
O naufrágio impressionou tanto a população da região que deu origem a uma lenda. Diz ela que, quando o navio passou por Cananéia, a tripulação teria cometido uma blasfêmia, dizendo que, se faltasse carvão para as caldeiras, queimaria as pernas da estátua de são João Batista, padroeiro da cidade. Por castigo do santo, o navio foi vítima de um incêndio e afundou. "Contextualizada historicamente, essa lenda pode representar uma manifestação da resistência da população local à modernidade, visto que a tecnologia de propulsão a vapor da embarcação estava se sobrepondo à dos tradicionais barcos a vela, comuns na região", explica Rambelli.
Segundo ele, na época do naufrágio do Conde d’Áquila, Cananéia praticava com excelência a construção naval tradicional, com mais de 17 estaleiros, e não sofria uma ingerência estatal tão poderosa. "Os navios a vapor, como oConde d’Áquila, simbolizavam esse controle do Estado, assim como uma mudança na concepção tecnológica náutica", explica. "Aqueles navios só poderiam ser reparados em grandes estaleiros no Rio de Janeiro. Assim, a lenda surge como resistência de uma sociedade que se sentia ameaçada por aqueles novos valores.

O pesquisador explica que em 1937, a Marinha precisou dinamitar os destroços do vapor, localizados ao lado do píer da balsa de Cananéia, pois eram um obstáculo para a navegação local. Já nos anos 80, moradores da cidade contrataram uma empresa de mergulho para localizar um suposto tesouro que estaria no Conde D`Áquila. "Apesar de tantas intervenções, os destroços do vapor ainda têm importância histórica e cultural. Além disso, quando mergulhamos, não encontramos nenhum tesouro, mas sim uma certa quantidade de carvão, o que nos deu argumento para contestar a tese de `castigo divino`", brinca Rambelli.



Fábrica de Barril em Cananéia

Em 1923, explorava-se muita madeira para a fabricação de barris; a fábrica que se situava na Rua Dr. Alcoforado, atual Avenida Beira Mar, teve muitos empregados, mas fechou por falta de madeira. Atualmente no local encontra-se o Hotel Beira Mar










Ilhas

 Ilha de Cambriú

Características da Ilha:Esta ilha encontra-se bem próxima do leste da Ilha do Cardoso ( 0,3 milha ). Possui uma grande cobertura de mata atlântica acolhendo variada fauna. No seu lado oeste há um grande baixio. Abrigo precário contra ondas e ventos. 


Ilha do Castilho
Características da Ilha:Curiosamente observa-se de longe uma formação rochosa no alto da ilha que lembra um castelo, provavelmente daí originando o seu nome. Ela possui apenas uma vegetação rasteira e é relativamente plana.  Não é possível desembarcar. Abrigo precário contra ondas e ventos. Fica no través da vila do Marujá ao sul da Ilha do Cardoso, a cerca de 4,2 milhas da costa.



Ilha da Figueira
Características da Ilha:Certamente esta é a mais bela ilha da costa paranaense. Possui altos paredões de pedras vulcânicas que saltam das águas, bem como frondosas árvores e muitas aves que ali fazem sua nidificação. No lado norte há uma enorme gruta. Não é possível desembarcar. Abrigo precário contra ondas e ventos. Fica quase no través da barra de Ararapira no nordeste da Ilha de Superagui  e cerca de 4,3 milhas da costa..





Ilha do Bom Abrigo e os piratas

A Ilha do Bom Abrigo localiza-se entre a barra do mar de Cananéia, com uma extensão territorial médio, seu ponto mais alto chega aproximadamente a 142 metros de altura. A Ilha é praticamente rodeada por costão rochoso, assim naturalmente protegida pelas fortes tempesdades que ocorrem em certa época do ano.


A Ilha é um lugar paradisíaco, onde qualquer pessoa gostaria de visitar, atraíndo-se pela bela paisagem vista através do Farol do Bom Abrigo, uma pequena enseada de praia para banho de mar, atracagem para embarcações com turístas que buscam na Ilha a inspiração de estar de bem com a natureza. Excelente para armar a "barraca" para acampar e ou fazer uma boa pescaria.



Piratas na Ilha do Bom Abrigo

Morava em São Paulo um Inglês, o qual deu uma entrevista aos repórteres de jornais da Capital, que vindo diretamente da Inglaterra, trouxera um mapa da região do Bom Abrigo em Cananéia.
Na matéria publicada pela Folha de São Paulo, alegava o inglês, que aquele mapa era verdadeiro, e não ser lenda o Tesouro em barras de ouro , enterrado na praia da Ilha do Bom Abrigo em frente à barra de Cananéia, entre três marinheiros mortos a bordo pelo Comandante daquele navio pirata inglês, com os pés juntos fazendo um círculo entre três enormes pedras da rocha da Ilha do Bom Abrigo, dando o formato de triângulo ali formado na ilha, como um marco da natureza que ficou plantado eternamente no sopé da Ilha do Bom Abrigo em Cananéia, com as ondas do oceano rebentando de vez em quando sobre as mesmas.
Cada uma das pedras tem uma cruz pintada e uma dessas pedras, a do meio, é bem chata e a cruz está mais em cima: nela está gravada a seguinte frase em inglês: The Classic – poety celebrates the deeds of famous sailors to plunges in the beautiful beaches in isle of Bom Abrigo in Cananéia. O motivo pelo qual os três marinheiros foram mortos, foi o fato de terem os mesmos denunciado o comandante a navios piratas franceses, holandeses, portugueses, espanhóis, etc.
A galera do Capitão Bow Legged, estava mergulhando sob as ondas encrespadas do oceano negro de tempestades no sul de Cananéia, atrás de tais tesouros , puderam avaliar as proporções do desastre com o náufrago do navio. O “Havelock”, na corrida maluca em que ia, na direção do Bom Abrigo em Cananéia, se atirara contra as pedras do costão da Ilha do Bom Abrigo, adernando de bombordo. A água entrava e saía do casco despedaçado.
Da sua equipagem só se haviam salvo o Capitão, o Grumete Sharp, de uma escuna inglesa saqueada na última abordagem, e meia dúzia de marinheiros. Não havia sinal dos mortos. Naturalmente a maré os havia levado para bem longe, ou os peixes se haviam banqueteado à sua custa.
A galera naufragou ali na Ponta de Leste próximo a armação da baleia. O que existe atualmente na ilha do Bom Abrigo são ruínas dos fornos com seus tachos enormes de bronze (os quais serviam para derreter o óleo de baleia, que se misturava com a cal de ostra e areia da praia para a liga da argamassa que servia para a construção de casas de pedras na Vila de São João Baptista de Cananéia).
O Capitão Bow Legged e a meia dúzia de marinheiros, o quais já em outra nau, com certo carregamento de ouro em barras, foram encalhar num baixio de lama movediça, na qual se afunda mais de 2 metros, isto em 1645. Os pescadores em viagem constante já no século XVIII, ainda viam os restos do barco naufragado, lugar chamado de “Saco Grande” ou mesmo de “Saco do Brocuanha”. (em tupi roça das almas)
E a ponta se tornou famosa por ser um baixo perigosíssimo e refúgio de piratas que infestavam os mares do sul.
Numa outra viagem já despistando navios espanhóis, e holandeses que o seguiam, tenta retornar ao brocuanho e é apanhado por outra tempestade.
Naturalmente, o Capitão Bow Legged, conseguindo regressar às pressas do Brocuanha para o Bom Abrigo em Cananéia, veio em mais de uma expedição à procura do seu tesouro no Saco de Brocuanha em Cananéia, e atras dele os holandeses, franceses, espanhóis e portugueses, todos querendo o seu quinhão de tal tesouro.
A manhã seguinte ao sinistro estava limpa, o mar bonançoso. Não dava nem de longe idéia de fúria desencadeada durante a noite, quando de seu regresso do Saco do Brocuanha para a Ilha do Bom Abrigo.
Os mares do Sul cananeenses são assim, estão sempre agitando, isso proveniente dos ventos fortes que sopram do quadrante sul.

Dizem que ainda tem tesouro na ilha.


 ilha do bom abrigo